Vale a pena separar do que divorciar
ACTUALMENTE os relacionamentos entre duas pessoas opostas estão geralmente viciados. O namoro é uma acção em que duas pessoas procuram se conhecer melhor com o intuito de criar o lar no futuro. O namoro é o processo pelo qual uma pessoas de sexo masculino e uma pessoa do sexo feminino procuram se conhecer melhor para evitar problemas no futuro lar.
Tenho assistido muitos relacionamentos que funcionam como uma pastilha. Toda gente sabe o que é uma pastilha e todos que gostam de masca-la sabem que no início tem um sabor muito doce e quanto mais vai mascando-a, deixa de ter aquele sabor de morango, ananás, manga, laranja. Ou seja, a pastinha sabe mais no momento em que a metemos na boca, assim são a maioria das relações.
Conheço dois jovens que se conheceram a menos de um ano. Nos primeiros meses da relação tudo era uma maravilha. Ambos passavam a vida pronunciando todas palavras da mesma família com a palavra “amor”. Toda a gente admirava o casal até que, muitos em réplica a eles acabaram mudando do comportamento e formaram casais muito felizes até hoje.
Nos primeiros meses a pastilha estava bem doce. Ninguém falava mal do outro e ambos sempre se defendiam. Comia-se todos os dias o amor sem fim. E ninguém prestava atenção aos defeitos do parceiro mas, porque o objectivo do namoro de ambos desde o seu início foi de prosseguir até à formação do lar (motivo pelo qual até os pais da moça e do moço foram notificados acerca da relação), tiveram que se conhecer de verdade.
Quando se quebrou o gelo para cada um se abrir ao outro, aí começaram os problemas. O moço começou a ser muito exigente pela moça.
Começou a falar a ela o jeito que ele gostaria que a namorada se vestisse, se comportasse e a forma como ela tinha que se comprometer com a família dele, já que ele já estava comprometido com a família dela.
Nesse sentido, proibiu a ela de vestir roupas da moda mas que são específicas para moças que provêem de famílias que educa pouco. Mas, porque ela gostava dessas roupas, ela viu o namorado como sendo alguém que a desvia da actualidade, fazendo com que ela seja ultrapassada.
Muita coisa fez com que esses dois vivessem de discussão, não dando mais espaço ao amor e esquecendo os sonhos que sempre tiveram desde o início da relação. Aí começou a pastilha a acabar o seu sabor.
A moça foi sempre dada espaço de comentar o que o moço fazia de errado mas, ela sempre se recusava de comentar e a conversa de ambos terminava mal o que fez com que o moço começasse a sofrer, sem saber o que ele faz de errado e sem saber o que fazer para agradar a sua amada.
Pelo orgulho da moça e pela influência de amigas e alguns familiares para quem ela é aberta, ela preferiu trair o moço para ver se consegue uma solução ao problema mas, só agravou o problema porque o moço começou a desconfiar e descobriu que ela fez isso.
Meus amigos e minhas amigas, essa pequena história são mesmo reais e acontece isso a muitos relacionamentos em todo o mundo.
Se você se juntou a alguém por emoção e mais adiante percebe que você e o(a) seu (sua) parceiro(a) não há compatibilidade, melhor é separar ainda no namoro do que continuar para divorciar após o casamento. Vale a pena cuspir a pastilha ainda com sabor do que engoli-la.
E se você ama, não deixe a emoção e a influência de terceiros acabar com o sabor da sua pastilha. O que mais se quer para a felicidade é saber amar e, os pressupostos básicos para o amor são a fidelidade e a confiança.
Se você trai a alguém, ferre com a confiança e com a fidelidade. Quando há falta de compatibilidade entre ambos, melhor é separar do que divorciar…